sexta-feira, 27 de maio de 2011


Hoje é dia de Maria

Para comemorar os 30 anos da VIP, nada melhor que trazer para a capa a mulher mais desejada – por homens e mulheres – neste ano


Essa morena de 27 anos com corpo perfeito é o grande presente que oferecemos a você no nosso aniversário. Logo no início do Big Brother, Maria Melilo entrou na casa com um estereótipo de “periguete”. Aquela mulher fácil, gostosa e ainda com uma injusta fama de ser garota de programa. Três meses depois, ela saiu milionária da casa e botando um ponto final numa hegemonia até então controversa do reality show: nunca uma mulher gostosa e de atitude havia levado o grande prêmio. As duas únicas vencedoras anteriores haviam comovido o público por serem humildes. Nesta última edição, Maria protagonizou os momentos mais interessantes do programa – sem falar nos mais quentes. Ficou apaixonada, sofreu e desistiu de um cara que não dava bola para ela (dá para entender?) e no fim foi para baixo do edredom com outro. Ao vivo, Maria é igual ao que é na casa. Fica difícil não se encantar com ela e resistir ao seu jeito espontâneo, despretensioso e bem humorado. Resta perguntar: depois de superar tudo isso, até onde ela pode chegar? Difícil apontar um limite. Só as páginas deste ensaio já mostram que em tudo ela consegue ficar melhor.
O que achou de ser a capa da edição de 30 anos da VIP?
Quando soube que ia estar na edição de aniversário, fiquei muito feliz, muito mesmo. A VIP é para mim uma revista superconceituada, e não são só homens que compram a VIP. Eu sempre comprei a revista, sempre gostei das matérias. Gosto de saber o que os homens pensam. Você vê como funciona a cabeça deles. Adorei fazer esse ensaio, esta coisa com asas de anjo.
Para esta edição, fizemos uma pesquisa com mulheres sobre sexo. Um dos resultados que chamou nossa atenção é que 88% das mulheres gostam que o parceiro use algum tipo de força durante a transa. Você faz parte desse grupo?Tudo depende do momento, né? Depende da hora, do clima. Mas eu gosto de uma pegada mais forte.
Outro dado revelador é que 69% delas gostariam de transar mais. Como está sua média? Quer aumentar?
Olha, eu não tenho do que reclamar. Comigo está tudo bem nessa parte, estou satisfeita.
E o que você acha disso: 49% das mulheres, praticamente a metade, consideram que tamanho é documento na hora do sexo?
Não… Eu acho que tudo depende como a pessoa faz. Eu falo que o que importa não é o tamanho e sim a agilidade.
Você já deu declarações por aí de que gosta do perigo de transar em lugares públicos. Como é isso?
Eu acho bacana inovar. Cair na rotina estraga o namoro, o casamento. Precisa fazer coisas diferentes. Você vai a um lugar incomum, usa uma lingerie diferente, precisa sempre inovar. O homem gosta disso. Fazer sempre a mesma coisa acaba enjoando.
Qual seria um lugar bacana para transar?
Eu queria fazer no avião. Deve ser uma coisa louca. Nunca fiz, mas tenho vontade… Numa viagem mais longa. Mas tem que acontecer naturalmente. Combinar muito não pode dar certo.
O que foi melhor? Ganhar R$ 1,5 milhão ou dar um chega para lá com classe num cara que fez pouco de você no BBB?
Na verdade, decidi não ir mais atrás do Maumau de um jeito natural. Vi que não fazia bem para mim, já estava sofrendo. Então, foi tudo natural. E lógico que ganhar R$ 1,5 milhão é muito bom, né? [Risos.] São coisas diferentes.
Mas teve um gostinho especial, não?
É, quando decidi dar um basta, foi algo que fiz para me libertar daquilo. Foi uma libertação.
Após sair da casa, você emplacou várias capas de revista, ganhou convites para programas de televisão e fechou contratos. Imaginava que o sucesso seria tão grande assim?
Dentro da casa, a gente não imagina o que se passa fora. Muita coisa que eu pensava aconteceu ao contrário. Por ter ficado com dois homens dentro da casa, pensei que aqui fora as pessoas iriam me julgar errado por isso. Mas, quando saí, vi que tinha uma torcida gigantesca para ficar com o Wesley.
Você se surpreendeu ao ouvir seu nome como vencedora?
Não imaginei que ia ganhar. Foi uma surpresa. Pensei que seria o Dani. Quando o Bial anunciou, fiquei maravilhada. Só quando saí da casa vi o carinho que os fãs têm por mim.
E o que você pretende fazer a partir de agora?
Estou fazendo reportagens no programa da Ana Maria Braga e agora fui aprovada para a Oficina de Atores da Globo. Já sou atriz formada, mas agora estarei dentro da Globo. Estou muito feliz, vou me dedicar, preciso estudar mais e quero engrenar nessa carreira, fazer novela.
Qual papel você mais gostaria de fazer em uma novela?
Gosto de fazer todos. Quem é ator tem que estar aberto a todo o tipo de papel. Mas lógico que queria fazer uma vilã, acho bacana, papéis engraçados que tenham a ver com esse meu humor irreverente. Acho que ator tem que provar de tudo um pouco.
Qual foi a primeira coisa que você comprou com o dinheiro do prêmio?
Desde que saí da casa, não tive tempo de respirar, está superconfuso. Então, no momento, não tive tempo de fazer nada.
Nada?
Nada! O dinheiro está guardado. Precisa investir, senão ele voa. No momento, vou guardar, estou pensando ainda. Vou ajudar a reformar a casa do Dani, a Casa do Amor.
Muitas mulheres se identificaram com seu caso de correr atrás de um homem que não te queria?
Ah, muitas mulheres me abordam, falam que torciam por mim. Também, quem nunca correu atrás de uma pessoa de que gosta? Elas se identificaram dentro da casa. Como fui “rejeitada”, elas acabaram tomando as dores e me defenderam. Fiquei muito feliz em ver o tanto de mulher que me para na rua.
Se pudesse voltar, faria algo diferente enquanto esteve na casa?
Não me arrependo de nada que fiz na casa! Nem de nada que faço na minha vida. Tudo que fiz na casa e faço aqui fora é intenso.
Como foi controlar a carência de sexo durante três meses?
Isso era mais difícil. No começo, é tudo novo, mas depois a vontade aparece… A gente é ser humano, né? Você precisa daquele negócio homem e mulher. No fim, precisei dar meu jeito mesmo, né? [Risos.]
Qual era o jeito?
Tem que dar jeito embaixo do edredom, mas depois peguei o Wesley e deu tudo certo.
Mas chegou a rolar sexo?
Não, não. Mas rolou uma pegada forte.
Qual momento foi mais difícil aguentar?
Ah, depois de um mês na casa, começou a pegar. Mas aí eu ia dar risada com o Dani, ocupava a cabeça com outras coisas. Isso é endorfina. A gente libera fazendo amor, malhando, dando risada. Fazia outras coisas para esquecer daquilo.
Voltando à pesquisa da VIP, 82% das mulheres disseram que têm fantasias, mas a maioria nunca as realizou. Você consegue colocar as suas em prática?
Ah, com certeza! Isso de realizar fantasias também ajuda a não cair na rotina. As mulheres têm um pouco de medo de propor uma fantasia para o namorado, de ir a um lugar diferente, numa praia deserta. Eu sou uma pessoa que incentiva os outros a fazerem coisas diferentes.
E você está mais para anja ou diabinha?
Humm… Anja!
E entre quatro paredes?
[Silêncio.] Diabinha
Fonte:Abril