sábado, 10 de setembro de 2011


SAUDADES E LEMBRANÇAS.






podem parecer sinônimos.
Idéia igual, mas diferente no sentir.

Lembrança é da memória, saudade é da alma.
Muitas lembranças, poucas saudades.

Lembranças surgem com um cheiro,
uma música, uma palavra.

Saudade surge sozinha,
emerge do fundo do peito
onde é guardada com carinho.

Lembrança pode ser boa, mas quando não é,
pode-se afastá-la com outra lembrança
ou convocar outro pensamento para o lugar,
ligando a TV ou lendo o jornal.

Saudade é sempre boa, mesmo quando dói,
e não se apaga, mesmo que outra pessoa
tente ocupar o lugar vazio.
Ela pode coexistir com um novo amor,
sem machucá-lo.

Lembrança é de algo real, de um lugar,
uma época, uma pessoa.
Saudade pode ser do que não houve, de uma
possibilidade, de lábios jamais tocados.

Lembrança pode ser contada, medida,
localizada, e com algum esforço,
pode até ser calculada com uma fórmula
matemática, ao gosto dos engenheiros.

Saudade é dos poetas,
é pautada em rimas e melodias;
de ver outra pessoa, segundo
os poetas, teria outro nome, seria uma
saudade com tempero, eu acho.

Lembrança pode ser sem som, pode não doer.
Saudade jamais é sem som.
Se ela não vier com música de fundo,
a gente coloca, só para ficar mais bonita,
mais gostosa de sentir,
para preencher mais a alma vazia.

Lembrança vence a morte,
mas conforma-se com a ausência,
respeita convenções.
Saudade ignora a morte, vence distâncias,
barreiras e preconceitos.

Lembrança aceita nosso comando,
vai e volta quando queremos.
Saudade é irreverente,
independente e auto suficiente.
Gosto mais da saudade!
E você?

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Maria: ‘Não tenho nada contra a Adriana’

Ex-BBBs estavam no mesmo evento, mas não chegaram a se encontrar na noite desta sexta-feira, 9, em Limeira